Não quero imaginar as convulsões do mundo
Digno-me apenas a sentir a tua elevação
Interrogo-me se um dia vou te complementar na íntegra
Adorava poder fazer parte de algo tão significante
Não sei, não dizes, nem aprovas nem recusas
Amo-te e mais não atinjo. Nem preciso
Evito imaginar as convulsões do mundo
Nem tão pouco a revolução nos céus
A agitação nos mares e dos espíritos errantes
Quando se derem conta da tua existencia
Assim que apreciarem a tua delicadeza
Tal como eu me dei conta sem pedir
Apenas me brindaste sem pedir nada em retorno
Será possivelmente ai o fim do mundo?
O meu foi de certeza, tudo caiu em ruínas
E nasceu algo bem mais encantador, mais a tua imagem
Nem eu sou capaz de o ver no seu inteiro
Não tenho a capacidade para te admirar tanto
Sou apenas humano.
Abandona por instantes comigo este mundo
Que por vezes sinto ser meio ultrajante
Encontremo-nos onde possamos entrar e sair sem medo
Sempre que o desejarmos, é só nosso em segredo
Lá podemos ser nos próprios, sentirmo-nos felizes e livres
Mas sinceramente gostava de construir essa realidade
Essa vida contigo, se quiseres sei que vamos conseguir
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