Olho em frente e não te enxergo
Não sei o que pensas neste instante
O cintilar dos meus olhos que desbotam
Deslumbrado pelas memórias de nós
De tudo que ainda não vive-mos
Será que neste momento pensas em mim?
Duvidas surgem a cada respirar a cada olhar
Por mais distante que esteja por vezes – dizem
Todos esses momentos, todos esses ensejos são por ti
Ninguém o sabe apenas tu, segredo-te apenas a ti
Mais ninguém me faz peregrinar para o infinito como tu fazes
E se girar em direcção ao meu destino
Vais lá estar? Vais querer lá me descobrir?
Sei que iras perdurar mais que eu no meu coração
És aquela memória pela qual soluçamos no último suspiro
Tu e eu aqui agora, sempre só tu eu
Falta me algo exacto, eu sei que me fazes carência
Todos os meus defeitos sulcam pelo teu pensamento
E os teus quais são? Serão apenas meras circunstâncias do imprevisto?
Serão eles que me fazem idolatrar-te deste modo?
O motivo pelo qual não mos dizes nem descoses?
Contentamento me dás, e eu que te concedo?
Não sei, não me dizes nem sequer o dás a depreender
Recuso a totalidade e nego o simples, para que?
Para que quero emaranhar o simples e negar o evidente?
És feliz? Se sim porque o encobres? Se não és porque não mo pronuncias?
Sei que desfaleço a cada minuto sem saber de ti
Cada gota de chuva que escorre na janela agora
É uma gota de amor por ti mesmo que não as avistes
Estão lá, sem pedir licença apenas se ofertam
Para se as quiseres colher e enlaçar
Felicidade? Estou feliz por te amar assim? Talvez, não sei
Sem ti aqui agora neste momento recuso me a pensar que sim
Não te quero obrigar a juízar nem que me murmures o que te sussurro
Apenas quero saber se estas bem, se estas a brilhar algures
Não resplandeces nos meus olhos agora neste instante
Mas quando o fizeres serei inteiro e absoluto
Amo-te sim tal komo rabisco vivo para ti apenas
Mas afinal que é a felicidade? Diz-me agora sem medo
Viajar pelos teus contornos? Segurar-te e deixar que me agarres com força?
Alcançar-te e dizer-te sem medo o quanto te quero?
Saber o quanto te quero puxar para mim e dizer k te amo?
Sem medo, sem artimanhas apenas contemplar o teu templo?
Se é isso a felicidade, então sou mais afortunado que todos
Por mais que julgue que existe mais alem do infinito
Sei que tu estarás la na conclusão
Mesmo que não o planeies eu vou te ver e reconhecer
Mesmo que rume ao incerto sem ti
Sei que no final só te vou ver e contemplar a ti
Para que então choro pelo teu regresso?
Inspiração? Só tu me a dás, só tu ma poderás conceder
Um dia que entres neste meu mundo
Vais ver que eu não quero mais ninguém além ti
Quero rumar para o infinito
Mas quero que o faze-lo de mão dada contigo
Posso não saber tudo mas sei o que sinto, e isso é que te AMO
1 comentários:
Bem, este não nega... saiu de dentro... demais! acredita...
beijinho.
platy*
olha o q eu ando a fazer... lol
nao estas aqui cmg, eu procuro-te de outra maneira ;)
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