Dizes que não tens como saber?
Mas e eu, será que sei?
Tens a arma na tua mão
Não disparas porque não queres
A tua própria versão do momento
Eu, apenas me limito a vive-lo
Carregaste a arma, desejes-te me atingir
Mas eu não te ofereci resistência
Agora o impasse pesa na tua cabeça
Eu vou me limitar a ser o alvo ou a tua redenção
Vou ser glorificado, qualquer que seja a tua sentença
Quer me atinjas
Quer me ames
Quer te entregues
Quer me magoes
Sinto me abençoado
Glorificado pela tua presença em mim
As pressões do momento …sim
Decide, não te julgarei
Amo-te, desejo ser julgado por ti
A tua sentença será comprida
Leva me a morte, ou dá me a vida
Que interessa o que me dás, quero recebe-lo
Descarrega todas as tuas balas
Sabes bem que as queres atirar
Não deixes que eu te impeça
A tua arma, as tuas balas, a tua fúria…
Nada disso me pode matar…Apenas me glorificar, ser o teu mártir.
Foto: Luís Gonzaga Batista
http://www.olhares.com/luisgbatista
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