O escravo da mascara

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E acordo mais uma vez nas notas do sonho

Porque não me libertas desta dor?

Se soubesse o quanto ia doer amar-te assim…

Tento sorrir mas é apenas um esboço

As tuas palavras não me libertaram

As minhas memorias repletas de ti


O meu corpo já não é meu, é o teu escravo

Pertence-te tal como o meu pensamento, uma nova foram de escravatura

A única coisa que me resta é a angústia de não te ter sempre aqui

A sombra onde me prendes-te esta cada vez mais sufocante

Talvez as minhas ultimas palavras sejam… deixa me sair

Sabotaste a minha fuga


Se quiseres que saia dá me um indício

Amo-te não quero partir.

A tua sombra mais parece um labirinto

Em cada curva, encontro apenas mais uma questão

Quando o que quero é uma resposta

Quero sair desta cela, quero estar contigo sempre


O teu veneno esta cada vez mais forte

O meu pensar já não é o mesmo

Tou fraco, quero te ver

Se eu fui o perspicaz o suficiente para saber quem és

Sou tambem para saber como deves ser amada.

Não com veneno, mas sim com verdade.

Tu que tudo queres curar, salva me tambem

És o meu crucifixo, a minha redenção. És o meu mundo


Foto : http://www.olhares.com/Costeira


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