Fui o desgaste e a imortalidade da descrença
Só me importa a minha finalidade, sem misericórdia
Que me importa se te deixar de rastos sem nada
Se puder ficar eu com tudo
Que importa a tua esperança se eu ficar satisfeito
O que é teu é meu, o que é meu… ah, desaparece comigo
Sempre caminhei sozinho, mas e se me apanha?
E se afinal há uma sentença? Não pode ser…
Se não houver mais nada? Tudo tenho e nada vou perder
Se não houver justiça? Tudo me pertence é meu
Mas se e se existe consequências? Não pode haver… sei-o…
Quero o que é teu, não pode haver mais nada
Vou ser apanhado pelas minhas culpas
Vieram de longe para me abater sem desculpas
Passado distante, tornar os meus medos em realidade?
Podem eles ainda agora me fazer assim tremer?
Mente descrente, corpo depravado… assim me apresento
Filosofo da razão Sou o teólogo da agressão
Não te adianta criar barreiras, vou te desolar
Deixar-te de joelhos, sem remorsos
Apenas partilho contigo o meu vazio, assombro-te o futuro
Quero apenas que me dês a mão para que depois ta possa cortar
Sou culpado, mas ninguém me julgará nem assombrará
Conhecer-te bem para que te possa melhor abater
Mas e se afinal tens razão?
O julgamento vem ai, vertiginosamente rápido
Se mais existe e tudo vou perder, pagar o que ja não tenho?
Julgado por desaparecer, culpado de te fazer sofrer
É se me tirarem tudo que é teu? Já nada tenho de meu
Se tiveres certa, tudo vou perder…
Vou ser apanhado pelas minhas culpas
Vieram de longe para me abater sem desculpas
Passado distante, tornar os meus medos realidade?
Podem eles ainda agora me fazer tremer?
Mente descrente, cadáver perverso… assim me apresento
Filosofo da razão Sou o teólogo da agressão
Se vier ter comigo, diz que não estou
Se me quiser falar diz para voltar mais tarde
Diz-lhe qualquer coisa, tenho medo, já não sei quem sou
Nunca pensei que me fosse doer tanto olhar para o meu passado
E tu és a causa deste holocausto que é poder Sentir.
Foto: cedida por ginjas
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