Notas altas em devaneios nocturnos
Preenchem me o espírito
Estou vazio, quero enche-lo em tortura
Suor e ruas com direcção as tuas balas
Não me entendas pela loucura nem consciente
Nada me pode levar a ser figura de espírito reflectido no nevoeiro
Sei que me vais acabar por dar vida
Caminha em raiva, leva me para onde me mostrem fotografias do passado
Gritos de alma infligidos na mente doente
Sinais de mudança estilhaçados no sangue vertido por ti
Procuro um modo de me matar em silêncio, de me queimar no lume morto
Mas sei que ainda nem nasci, estou ansioso pela tua vida em mim
Passado mas sem que alguma vez tenhas existido em mim
Não, não quero ser uma memória de alguém que ecoa sem moral
O meu corpo respira mas sem saber quer a tua davida de destino
Sabes que não posso morrer sem ter a tua vida como início
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