O hoje tão chuvoso que escuresse o dia
Relembro algo que me aquece
O teu sentir doce
Ouvir em silencio os teus dias
Relembro tambem os teus gestos sempre medidos
As tuas maos sempre doceis nas minhas
O teu espaço vedado que sempre circulei
E nesta chuva vejo o horizonte
Onde reina o teu cheiro
Sem ter medo que sejas absuluta em mim
Dizer te que se fosses vida
Escapas de mim em demasia
Se chorasse era o teu rosto que veria reflectido nas gotas
Se te olhasse agora
Nao pelos baço gasto da distancia
Mas pela orbita da tua presença
Verias que me encendias a minha alma
Que és o que respiro na corrente da rotina
Verias que sempre te sinto
Nao apanho apenas cacos
Mas sim recolho o sorriso que é te amar
Sinto a liberdade que é te amar
O grito que me surge do coraçao
Esvoaçar para ti até que o sintas
Como um abraço quente e saudoso
Em dias como este de de chuva escura
Perco me no encanto do teu calor
No teu olhar brilhante deslumbrante
Se as rosas seriam mais belas sem espinhos?
Talvez parecessem mais suaves
Mas sem esperimentar o espinho
Como iriam descobrir a sauvidade do caule
E a sedosa cor da petala?
Tudo é como é
Permaneço assim a olhar a chuva
Nao por teimosia
Mas como tudo na vida
Gosto do que me faz feliz
E a ti, apenas te amo.
Foto: www.ruibonitofotografia.blogspot.pt
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