Instinto de viver vs. liberdade fingida

|


Tens de desistir do quarto onde escondes a dor
A vida não é um retiro de paz
É um caminho num mundo que se desmorona a cada segundo
Nunca completo, nunca satisfeito isso é a vida.
Lançar os dados e deixar que eles ditem a sorte
Cada gota de tempo corre sem poder mudar
Cada segundo a tentar controlar o que pensar
Cada segundo a tentar controlar o destino
É mais um passo em direcção a um fundo estático
Se não reclamares a vida, apenas serás estatística
A humanidade não é o que tenho mas o que luto
Não são as conquistas, mas as derrotas
Não é a dor escondida mas as cicatrizes que ostento
A evolução esta no sacrifício e não enterrado no que me rodeia
Não se renasce mesmo que se mude de lugar e tempo
Só serás livre quando aceitares a dor como algo mau e feio
Pois se até os insectos trabalhadores podem sair
A escrava presa será sempre a rainha.


Foto : www.olhares.com/mjamorim6 (demorou mas já emendei )

Thks a Esmeralda e a A Rapariga Assim Assim pela ajuda

5 comentários:

A Rapariga Assim Assim disse...

Qual Rapariga hã?????
Eu li com atenção e concluí que vivo comó caralho!
Feliz coiso de 2009 estrupício inútil!

A Coração disse...

Nem sempre vivemos em total liberdade. E é triste quando a liberdade é fingida, porque ser livre é saber viver e é ter um grande dom... ser livre é um grande passo para a felicidade.

Vanessa V. disse...

Aproveito para te desejar um óptimo ano 2009!

Esmeralda disse...

A vida…
…essa onde temos que viver, é feita de pedras.
Pedras não!
Torrões…
…torrões de açúcar.
Bem docinhos, branquinhos, que ao primeiro olhar parecem fortes, duros, resistentes.
Mas não o são!
São torrões, simples torrões de açúcar que se desfazem num amanhecer orvalhado ou num húmido anoitecer.
São torrões de açúcar, doce açúcar, que nos levam ao engano, fazendo-nos dar passadas largas e pesadas, sem que nunca nos lembremos que são frágeis e se desfazem sob o peso das nossas almas.
Esta é a vida, aparentemente doce, mas efectivamente amarga.
Esta é a vida…
…uma vida habilidosa para alguns, aqueles que ao som de mestrias sábias conseguem caminhar sobre caminhos de um branco reluzente sem o manchar com nódoas de dor, nódoas de tempos passados e presentes, nódoas de lágrimas derramadas.
Nesta vida, a vida feita de estradas e caminhos de açúcar, a inteligência é arma, a sabedoria é muleta, e a crueldade manto que nos pesa, e nesta vida aparentemente doce, há que transformar os ilusórios torrões de açúcar, e deles fazer caminho firme…

Maria José Amorim disse...

Tenho acompanhado o seu blogue e considero-o bastante interessante.
Gostaria apenas de corrigir o autor da ultima fotografia publicada "Instituto de viver vs. liberdade fingida" cujo autor não é a que está mencionada mas sim www.olhares.com/mjamorim6.
Agradeço a atenção e continuação de um bom trabalho!