O luar bate sobre a relva
Sao quatro da manha
Nao tarda o sol vai iluminar tudo isto
Claro que sonho irreal, sonho o impossivel
Mas isso afecta-te?
Eu é que fico com o quarto vazio
Apenas eu nao percebo porque de tudo isto
Agarrei a tua mao na minha nao disseste que nao
Sabias que nunca renunciar ne dizer que nao te amo
Nunca fui assim
Nem de jogos ou mentiras
Apenas sempre fui o que sempre fui
Nao preciso de fotografias para saber onde fui feliz
Pois o teu rosto ta desenhado em mim
Mais do que podes imaginar
Hoje o vento acordou como eu
Frio e por todo lado
Mas tal como este luar
Nao te posso deixar entrar na minha cabeça
Nao quero viver onde ja vivi
Agora ja te cortei das maos e olhos
Ainda te sinto nelas
Entrelaçadas como se fosse hoje
Ainda te vejo como um sonho de acordei agora
Como se ainda me quisesses no teu dia
Nao choro por isso.
Serei talvez um milhao de pessoas para toda gente
Para ti serei apenas varias
Gostava que me quisesses ver como antes
Apenas como sou ... e gostaste tanto.
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