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Ganho consciência de ser abatido por mim e fujo...
Onde a única floresta que me esconde é a indiferença
Um cheiro de medo...um rasto deixado no trilho da vida
Talvez queira ser apanhado...
Cada passo que dou é em direcção ao engano e desconhecido
Perdido num lugar onde as indicações me rodeam
Mas que eu finjo não ler
Quero voar sobre elas...suspenso num nevoeiro de pequeno deus
Que sabe que não morre...apenas vai morrendo....
Ate que o dia chegue...
Que ao meu comando todos desapareçam
E o meu corpo respire apenas um ar de morte
Onde o céu se vai deitar ao meu lado
Um pobre semi-deus...que viu o que queria ser e não gostou
Num arrepio de inverno, desejei o verão
E apenas desapareci...estarei errado?
Sobre um céu que acolhe todos que o olham
E desvanece na noite indiferente ao mundano deus
Amanha outro deus morrerá
Embriagado pelo poder ontem desesperado por a falência de valores
Estaria eu errado...estaria assim tão longe de casa
Deixado aqui sozinho no meu engano.
Podias tu me ter salvado? Podias me tu ter julgado?
Podias? Querias? Terias me tu tentado salvar?

Foto: www.olhares.com/mjamorim6

6 comentários:

A Coração disse...

Vários adeus podem morrer, vários sonhos, vários pedaços de nós, contudo, há sempre um novo dia em que novos sonhos nascerão. Acredita neles!

Pan disse...

Escreve-se mal ????
ohhh :o

bem... mas por aki alguem sente mm o k escreve.. =)

Esmeralda disse...

(Mais uma vez imaginei que estas palavras tinham sido escritas para mim por outra pessoa, e então respondi.
Edu, cada vez escreves melhor!
Beijocas)

Talvez?
Talvez é apenas um esconderijo, uma pequena toca de incertezas, de medos, de comodismos…
Talvez?
Uma incógnita para ti, um desalento para mim, um mar sem fundo onde mergulhei na esperança que lá, nesse mar sem fundo me pudesses abraçar e de novo perguntar…
“Sabes que te adoro, não sabes?”
Mergulhei e não te encontrei…
…estás perdido no meio de tantos talvez.
Vim à tona, o sol com seus raios bem tentou secar-me o mar salgado que me inebriava o olhar, sem o conseguir percebeu então, que não mais de mar salgado se tratava, eram gotas, muitas e pequenas gotas alojadas nestes dois botões verdes.
Mas vim à tona, e tu, cá estavas, rindo, sorrindo e brincando como sempre com os pontos de interrogação tal qual malabarista de bolas coloridas.
Não me queres dizes tu, ou talvez queiras interrogas-te de seguida…
Ter-te-ia salvo se deixasses!
Poderia ter-te salvo se quisesses!
Morreria por ti se tal tivesse que ser!
Amar-te-ia ao vivo e a cores, fora deste pedaço de papel escuro…
Mas não é isso que queres, usaste sempre a mentira, uma história inventada apenas para me teres, um mundo paralelo onde apenas tu lá vivias e para dentro dele me puxaste, quando conseguiste, faltou-te a coragem para dele saíres ou simplesmente torná-lo real.
E agora continuas a querer-me, ou talvez queiras apenas o meu corpo…
Ter-te-ia salvo se deixasses!

A Rapariga Assim Assim disse...

Um dia perdes-te propositadamente de anjos, fantasmas, deuses e demónios e deixas-te levar por um ser mundano. Um dia não voas, aterras e marcas bem os teus passos no chão para, sempre que partas, possas voltar. Um dia... e outro... e outro... um dia de cada vez!
Txi like you Dudu! ;)

Tânia Silva disse...

Sinto muito pensativo no campo da existência e do misticismo , estarei enganada?
Este texto está com uma carga emotiva que deus me livre.
Então a racional nem falo .
Mas como sempre , gosto tanto de ler as tuas palavras.
Continua , continua:D
beijinho*

Deusa Odoyá disse...

Olá amigo Edu.
Abrace a sua espiritualidade e não se desgrude nunca de seus anjos e protetores.
Peça a força do sol, lua e á noite.
Onde nos encantamentos podemos gritar nosso grito de total liberdade.
Salve a força dos ancestrais em seus caminhos.
Eleve sempre seus pensamento á eles, pedindo proteção e esclarecimentos.
Nessa nossa passagem terrena, algumas vezes somos levados a provas , espiações e isso acho eu que vc. está passando.
creia mais em vc. em seus mestres e em deus.

Beijos amigo.
Regina Coeli.