Sorrir.

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Simples margens
Ruas praticamente obrigatórias
De sentido único , sem margem para inversão de marcha
Rio que não olha para trás
Nada tem para recordar
Pontes que não se podem atravessar
Solidão que não parece desviar da luz
Que bate forte criando uma sombra
Tao escura e tão fria.
Não floresce nada neste jardim
Ta demasiado liso e gasto
A árvore final que restava
Foi cortada por já poder ser abraçada
Estava já oca por dentro.
Nos passeios só ainda respira
Medos poucos, da noite que se avizinha
Já viram muita coisa
Agora resta apenas o medo da noite...
As mesas a cadeiras estão vazias
Faltam o dominó e as cartas a dançar nelas
Tudo está vazio.
O lago ta sem brilho
A espera de morrer ...
Simples margens
Vou tentar passar a ponte então para ver o outro lado
E apenas sorrir.
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1 comentários:

Nina Da Cidade disse...
Este comentário foi removido pelo autor.